Conferência da OAB SP reúne profissionais e acadêmicos de Direito

Conferência da OAB SP reúne profissionais e acadêmicos de Direito

A Advocacia da Baixada Santista e Vale do Ribeira fizeram parte da 11ª edição da Conferência Regional que debateu a situação e perspectivas da classe.

Com 250 Subseções, a OAB SP é o maior órgão da classe no País e fez de Santos a sede de sua Conferência que percorre todo o Estado. Patrícia Vanzolini, presidente da instituição, acredita que o momento é de aproximar a Secional paulista de seus profissionais, grande parte dele formada por autônomos.

"Hoje, temos como objetivo cobrir todos os meandros que cercam a vida das advogadas e advogados. Oferecemos ferramentas e condições de aprimoramento contínuo, a Caixa de Assistência, a Escola Superior de Advocacia e a OAB Prev. Tudo isso compõe o lema atual da OAB SP: apoio e defesa da classe", afirma Patrícia.

A presidente também entende a necessidade da instituição acompanhar as mudanças do mundo, em especial, para quem começa no mercado de trabalho. "Nossos espaços de coworking, que a OAB Santos já possui, fazem com que o colega que inicia a carreira não seja obrigado a locar uma sala. A instituição oferece isso para ele, um local onde ele trabalhe, faça suas audiências virtuais e atenda seus clientes, com estrutura tecnológica adequada".

Desafios e oportunidades

Com cerca de nove mil inscritos, a OAB Santos é a maior Subseção da região. Para Raphael Meirelles, presidente da instituição santista "receber uma Conferência de nossa Secional, com mil inscritos participando de temas específicos desse universo, mas também, com aquelas situações que a advocacia vivencia, como a IA, o empreendedorismo, a bioética, entre outros, mostra a força que a advocacia impõe dentro de um cenário desafiador para toda a sociedade".
Tanto Vanzolini como Meirelles também concordam que integrar todas as faixas etárias dos profissionais de Direito é desafiador por unir o jovem advogado, que já lida com a tecnologia de forma natural, como o advogado sênior, mais resistente à mudanças. Patrícia vê "o desafio de desmistificar a tecnologia para esses advogados. Foi como o computador, que chegou para substituir a máquina de escrever". Já Meirelles acredita "a tecnologia é um caminho sem volta e, por isso mesmo, a advocacia deve estar presente com um trunfo inegável: a ética e o olhar humano para as demandas do cliente".